Estes e outros objetos - tão absurdos e divertidos quanto - estão em um catálogo criado pelo artista em 1969. Desapegados de qualquer funcionalidade convencional, são uma crítica, quase uma sátira, à necessidade de consumo (e à lógica: comprar, consumir e descartar).
Talvez a obra de Carelman questione a nossa necessidade de determinados objetos, mas analisando um pouco fora da crítica anticonsumista do autor, seus objetos também sugerem outros usos e funções para si, mesmo que absurdas. Nos fazem pensar como algumas peças seriam se tivessem outro formato e que talvez elas só funcionam por possuírem aquela forma.
Lembrando que aí se dá a maior função do designer: projetar coisas (objetos, ambientes, peças gráficas) que associem, da melhor maneira, forma à função para satisfazer a necessidade de um usuário específico.
Para designers ou não, as reflexões fornecidas pela obra de Carelman são válidas: preciso mesmo daquele objeto? a forma é importante, chega a ser essencial? O que você acha disso?
Jacques Carelman faleceu em março de 2012, mas você pode ver mais desses objetos loucos no site do artista.
Créditos: Obvious Magazine
It's Nice That